A mais simples passada de olhos torna-se o olhar mais longo e profundo já oferecido.
O mais fraco e compreensível abraço torna-se a mais forte demonstração de afeto.
O mais educado sorriso torna-se a mais clara e brilhante forma de simplicidade.
Seria tudo isso tão ruim como todos dizem?
Enxergar tudo e todos sem o peso da maldade e da desconfiança, como se tudo em sua volta estivesse acontecendo por uma boa razão, por um ótimo fim.
Passamos a caminhar nas bordas do enorme precipício da decepção, mas não vale a pena o risco? Saber se é ou se não é por estar lá, ao invés de usar dos fatos sem nunca ao menos ter chegado perto?
Tudo fica muito mais confuso ao pensar no que é certo, no que é errado, o que é bom, ou o que faz mal.
Somos todos seres pensantes e sabemos exatamente a resposta para todas essas pequenas perguntas, e não será a primeira e muito menos a ultima vez que irei cair nesse precipício até alguém me puxar com toda a força para fora.
Às vezes nos concentramos tanto no poder da mente para nossa vida externa que esquecemos totalmente do poder do coração para com nós mesmos.
26 março, 2010
Carência? Carência.
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