26 março, 2010

Carência? Carência.

A mais simples passada de olhos torna-se o olhar mais longo e profundo já oferecido.
O mais fraco e compreensível abraço torna-se a mais forte demonstração de afeto.
O mais educado sorriso torna-se a mais clara e brilhante forma de simplicidade.
Seria tudo isso tão ruim como todos dizem?
Enxergar tudo e todos sem o peso da maldade e da desconfiança, como se tudo em sua volta estivesse acontecendo por uma boa razão, por um ótimo fim.
Passamos a caminhar nas bordas do enorme precipício da decepção, mas não vale a pena o risco? Saber se é ou se não é por estar lá, ao invés de usar dos fatos sem nunca ao menos ter chegado perto?
Tudo fica muito mais confuso ao pensar no que é certo, no que é errado, o que é bom, ou o que faz mal.
Somos todos seres pensantes e sabemos exatamente a resposta para todas essas pequenas perguntas, e não será a primeira e muito menos a ultima vez que irei cair nesse precipício até alguém me puxar com toda a força para fora.
Às vezes nos concentramos tanto no poder da mente para nossa vida externa que esquecemos totalmente do poder do coração para com nós mesmos.

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