09 março, 2010

O ideal

Sentimentos indispensáveis, pensamentos inevitáveis, vontades incontroláveis. Sensações que sozinho ninguém pode saciar, que sozinho ninguém pode achar.
Não há melhor momento para deixar sua alma em ordem consigo mesmo se não á solidão, porém não há pior momento para se sentir sozinho, do que a solidão.
A gratidão pelo amor da família, pela sincera amizade, pela mais pura compreensão é inigualável. São presentes abençoados, os quais são únicos na vida.
Mas e o amor? A jóia mais cara, mais difícil de achar, de se manter, de saber guardar.
Por onde procuro? Para quem pergunto? Por quanto tempo espero?
Já disse, e já foi me dito, que eu havia encontrado, porém não se passou de ilusões.
Ilusões que se tornaram mais distantes pelo tempo, pela vivencia, por erros.
Deixo transparecer minha felicidade ao ver muitos e muitas a minha volta acharem quem procuravam, mas não há palavras para expressar minha tristeza ao ver todo o império construído ser destruído aos poucos, sendo dilacerado pela modernidade, sendo apagado pelo ciúme, e sendo esquecido pela tentação alheia.
Abri meu coração ao destino, deixei meu coração para Deus, na espera do outro par de mãos para re-construir o meu império, algo que nunca consegui acabar, que ao menos cheguei ao Jardim.
Viva a vida, pois ela não é um jogo, mas uma conquista.

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