15 agosto, 2010

Silêncio.

Não há nada mais fácil do que omitir o silêncio, ou evitá-lo, rejeitá-lo.
Porém, não há nada mais difícil do que ouvi-lo, deixar com que os gritos ensurdecedores de um olhar entre em seus ouvidos. Escutar seus próprios, confusos, e inquietos pensamentos. Deixar com que o silencio de uma triste ou feliz situação fale por si próprio, evitando que seu próprio coração seja verbalizado, o qual nasceu e morrerá em silencio.
Deixe com que o barulho insaciável do vento, que o brilho impenetrável do sol, e que a beleza incalculável da natureza te diga o como a vida é bela, ao mesmo tempo curta, em que cada segundo vivido é um segundo a menos.
Feche seus olhos e deixe com que seus próprios sentimentos, vontades, e memórias te digam quem realmente é, e o que precisa e nao precisa para ser mais feliz, evitando assim, qualquer atraso no maravilhoso ato de viver.

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